Na ingênua esperança
De te encontrar
Deixo o quarto escuro
Onde me escondi de mim
E parto à tua procura....
Abro minh'alma à vida lá fora
E me assusto!
Ninguém sabe de ti
Nem as flores que amavas
Nem os pássaros
Que gostavas tanto de ouvir cantar
Perguntei ao sol
Se ele havia aquecido teu corpo
Indiferente à minha pergunta
Continuou sua trajetória.
Foi escurecendo
A lua e as estrelas
Bordaram o céu escuro.
Perguntei de ti
Continuaram iluminando o mundo
E não me deram resposta...
Então, cansada, fechei minh'alma
Voltei ao meu quarto escuro
E adormeci com uma doce companhia
Minhas lágrimas que molhavam tua ausência
Tão presente na ingênua esperança
De um dia reencontrar-te...
Gilda Haubert
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