sábado, 5 de janeiro de 2013

Aconchego

Minha vida era  uma noite sem lua,
 Um dia triste e sem sol.
Era uma vida vazia ,
Sem uma razão de ser.
Chegastes tão  mansamente
Como o despertar da aurora.
Enchendo de  luz os  meus dias.
Me dando um novo sentido,
Uma nova  razão de viver.
Me encheu de amor e carinho
E em troca te dei o meu.
Fez me sentir amada,como
Um ser muto especial.
E hoje aconchegada em teus braços,
Com meu corpo colado ao teu,
É como se nada existisse
Além de você e eu.

Tania



 

Madalena

Banhava-me na luz do luar
Enquanto contava as estrelas,
Ele,um amante adolescente
E facinado,
O único que esperava
Em noites frias
Do outro lado daquela porta

Que encobria luzes negras e
O vermelho da luxúria;
Ela era,
Como tantas Madalenas,
Uma pecadora crente
Naquele amor
E aquela porta,
Como numa estação,
Escondia apenas passageiros,
Viajantes que partiam
Num rem desconhecidoQuando,
Então,
Era fechada de vez.
Na alta madrugada
Entre lençóis
De pétalas brancas e vermelhas
O verdadeiro amor acontecia
Até adormecerem,
Como siameses
Numa união
Sem preconceitos,
Sem condições,
Apenas amor
Por amor
Somente amor

Danubio Fialho